Sábias Palavras
Dedicado a todos os corações desta escola... Para divulgarmos aqui todas as boas práticas letivas...
domingo, 3 de junho de 2012
Texto do Concurso
Embora este capítulo seja a continuação de um livro, aqui fica o texto com o qual ganhámos o prémio.
E dirigiu-se ao quadro onde fez o
seguinte desenho:
Um mês depois… a professora de Físico-Química, quis saber como estava a correr o tratamento “Terra Vita Sadia”…
Capítulo
V
Em
cadeia até à horta
Na Escola Secundária Marquês de Pombal,
em Belém, os alunos da Turma A do 8.ºano foram alertados para o estado de saúde
de Dona Terra pela professora de Físico-Química.
A setora
apresentou à turma o medicamento Terra Vita
Sadia e distribuiu-o aos alunos, pedindo-lhes que lessem a sua composição e
posologia. De início e, como era de esperar, os alunos mostraram-se
desinteressados e alguns consideraram até que se tratava de uma tarefa chata,
“uma seca”.
No entanto, à medida que iam lendo,
foram ficando cada vez mais preocupados e até perplexos, pois não tinham ainda
tomado consciência da gravidade da doença que aflige ainda a Dona Terra.
- É urgente devolvermos a saúde a Dona
Terra. Ela está muito mal! – exclamou a Sara.
- Temos aqui o medicamento certo, mas
só nós somos poucos para a curarmos! Precisamos de fazê-lo chegar ao maior
número de pessoas possível! – acrescentou a Susana.
A professora pede então aos alunos que
pensem na melhor maneira de fazer chegar, o mais rapidamente possível, o
medicamento a todos os habitantes.
- Podemos colar cartazes nas paredes! –
sugeriu o Luís.
- Ora! Já há tantos papéis pelas
paredes que ninguém os lê! – ripostou o Pedro.
- Vocês também acreditam em tudo! E se
isto não passasse de mais uma campanha do ministro para ganhar as próximas
eleições?! O meu pai costuma dizer que os políticos são todos uns aldrabões! –
indignou-se o Tiago.
É então que o Walter, lembrando-se do
filme que a turma tinha visto recentemente na aula de Formação Cívica, sugeriu:
- E se nós tentássemos fazer como o
Trevor? Lembram-se do filme? Como é que se chamava?
- “Favores em cadeia” – esclareceu o
André.
- Era isso! Favores em cadeia!
E começou a explicar:
- No centro estou eu, as outras três
são as pessoas a quem eu vou passar o medicamento e explicar-lhes como devem
aplicá-lo.
- Então e quem é que são aquelas que
estão ali em baixo? - perguntou a Sara.
- As que estão em baixo representam as
pessoas a quem cada uma dessas três irão passar o medicamento.
- Mas que grande confusão! - exclamou
lá do seu cantinho a Kiranjeet.
- Eu explico melhor: vou levar o
medicamento p’ra casa e vou dá-lo ao meu pai, à minha tia e à minha irmã. Cada
um de vocês vai fazer o mesmo que eu, vai levar o medicamento p’ra casa e
escolher três pessoas a quem o dar.
- Eu cá já sei a quem vou dá-lo! –
exclamou a Susana. - Vou dar à Sónia, uma antiga amiga da turma, e aos meus
pais.
- Ahhhh! Eu também já sei a quem é que
vou dá-lo! – gritou a Sara. - À minha mãe e aos meus irmãos.
O Tiago, com a sua calma de sempre,
sugeriu:
- Eu acho que não era má ideia fazer
panfletos para divulgar o assunto pela escola toda ou então montar uma banca
para distribuir o medicamento.
- Boa ideia! – concordaram todos.
No dia seguinte, os alunos pediram a
colaboração do professor de Educação Visual para criarem os cartazes.
Eis
alguns:
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AJUDA A TERRA, PORQUE A TERRA
AJUDA-TE A TI!
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Um mês depois… a professora de Físico-Química, quis saber como estava a correr o tratamento “Terra Vita Sadia”…
- O meu pai refilou, a minha mãe
concordou e o meu irmão diz “tanto faz“ – disse o Miguel.
- No início o meu pai não concordou,
mas depois de ter uma seca nas suas plantações, deu-se conta de que a Terra
precisa de ajuda! – disse o Walter.
- Então e o que é que o teu pai já fez?
– perguntou a Susana.
- Recolheu as águas das chuvas em
reservatórios para utilizá-la na rega. Também usou fertilizantes naturais e
evitou a utilização de pesticidas e inseticidas.
- E eu já consegui que o meu irmão
começasse a fazer reciclagem de tudo e que a minha mãe fizesse a separação dos
lixos domésticos. – disse a Sara.
- Eu cá já não deito lixo para o chão.
– confessou a Susana.
A professora perguntou ao Luís o que é
que ele tinha feito e, como sempre, o Luís respondeu que não tinha feito nada.
- O meu pai juntou o útil ao agradável,
se assim se pode dizer. Como a gasolina está cada vez mais cara, deixou de ir
de carro pró trabalho. Agora vai de bicicleta. Assim poupa na algibeira e no ambiente.
– informou a Susana.
- E que tal fazermos alguma coisa aqui
na escola? - sugeriu o Tiago.
- O quê?! – perguntaram todos.
- Junto ao portão da entrada dos
carros, existe um terreno cheio de ervas daninhas e urtigas, que nós podemos
limpar e onde podemos plantar e semear.
- Pois é! Até podíamos plantar daquelas
plantas que vieram de outros continentes na altura dos Descobrimentos, como
explicou o setor de História.
- Como vocês sabem, o meu pai tem uma
quinta e eu acho que posso pedir-lhe algumas árvores para transplantar para
aqui. – disse o Walter.
- Excelente ideia! - exclamou a
professora.
- Vamos pedir a colaboração do setor de História.
E na quarta-feira seguinte, à tarde,
alunos e professor deitaram mãos à obra.
No final, os alunos quiseram mostrar o
seu empenho. A professora de Língua Portuguesa ofereceu-se para os fotografar…
fez se um filme que eles tem o prazer de vos enviar.
Nós
já aplicámos o medicamento Terra Vita Sadia.
Concurso Escolar “A Química entre Nós”.
Os alunos da turma A do oitavo ano desta
escola ganharam o 1.º Prémio do Concurso Escolar “A Química entre Nós”.
A professora Helena Cardoso da disciplina de Ciências Físico-Químicas
desafiou alunos e colegas a participar neste concurso escolar.
O objetivo do Concurso era sensibilizar crianças e jovens para a
importância da ciência na resolução de problemas ambientais.
Os alunos poderiam participar na categoria Literária ou em Artes
Plásticas, terminando «de forma criativa e
inovadora, o último capítulo do livro “Terra Vita Sadia” Infantil, da autoria de Maria Helena Henriques.»
Após a leitura do livro, os alunos começaram a ser desafiados pelas
professoras de Estudo Acompanhado e Português - Paula Tomaz e Verónica Baptista
- a inventar uma solução para a “Dona Terra”, que sofria de um enorme mal
causado por todos nós humanos…
Canetas na mão, ideias no ar e a história surgiu… assim como surgiu
colocar as suas próprias mãos na Terra e fazer uma horta pedagógica na escola
com o professor de História, Miguel Nisa.
Parabéns a todos os participantes - Kiranjeet Kaur, Luís Soares, Luís
Alves, Miguel Peixoto, Sara Rodrigues, Susana Duarte, Walter Sério, Tiago
Matias, André Batista, Amritpal Singh - que ganharam o 1.º Prémio na categoria
Literária.
A pedido de alguns alunos... aqui vai a última oportunidade...5 hífen desafio
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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
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