domingo, 10 de julho de 2011

Autobiografia da autora do Chipante



Sou a Sónia Alexandra Pereira Rebelo, tenho 14 anos e nasci a 24 de Setembro de 1996.
Sou estudante na Escola Marquês de Pombal, uma escola muito frequentada por centenas de alunos. A escola tem má fama, mas é porque não a conhecem.
A minha vida é a família, namorado mas, principalmente, a meu desporto favorito: Rugby.
A minha melhor amiga e o meu melhor amigo também estão no coração... tenho uma doença: diagnosticada há pouco que me ataca neste momento: "asma". Incomoda-me esta permanente sensação de falta de ar...
Espero passar todos os anos de escolaridade para ir para a faculdade.
Na escola a minha grande amiga é a Sara! Em casa é a guitarra.
À noite, quando não tenho nada para fazer, vou para a rua com os amigos. Vivo com o meu padrasto, o meu irmão e a minha mãe. Por vezes só me apetece desaparecer mas não o faço porque tenho pessoas que me amam...

Chipante

Querido Diário:
Às vezes, ponho-me a pensar se para lá do nosso mundo não haverá um outro... Penso se conseguirei algum dia sair desta cadeira de rodas onde estou preso e poderei começar a andar...
Penso também se algum dia poderei entrar na máquina de que toda a gente fala. A máquina que existe no laboratório onde o meu irmão trabalhava.
Bastava sentar-me um momento naquela máquina para estar noutro mundo, como por magia. O meu corpo tornar-se-ia num "avatar" e eu conseguiria controlá-lo. Como se fosse eu dentro do meu próprio corpo. Mas só com outra aparência.
Por exemplo poderia ser o meu animal imaginário o meu "Chinpante". Um animal fora do normal. Um macaco com cabeça de elefante.
7 de Junho de 2011
Sou o André e este sou eu numa cadeira de rodas.
Hoje, pela primeira vez, entrei no laboratório do meu irmão e coloquei-me dentro da máquina que ele construiu. Mal entrei, senti uma coisa muito forte. Fez-me lembrar o meu irmão e vieram-me as lágrimas aos olhos. Sinto muito a falta dele.
Quando eu era pequeno, ele dizia-me que quando eu fosse maior iria ser como ele, e iria ter uma coisa que eu sempre quis ter. O que eu sempre quis foi ter as minhas pernas de volta e poder andar.
Entrei no laboratório e fiquei impressionado com a máquina que o meu irmão construiu. Decidi ir logo experimentá-la. Pus-me dentro da máquina, fechei os olhos e....!
Puff! Estava noutro mundo. Não sabia como, mas sentia-me tão diferente, como se estivesse no corpo de... E era verdade! Estava mesmo no corpo do meu "Chinpante". O meu irmão sempre teve razão. Eu conseguira o que queria. E agora? Estava na hora. Levantei-me, mexi as minhas pernas e os meus pés... Estava a andar.
Vi uma porta semi-aberta, decidi ir espreitar, e vi imensos animais e plantas fora do normal. Olhei para o céu e vi os planetas todos alinhados por ordem. Espreitava para todo o lado e não via ninguém. Até que as plantas mexeram-se e de lá saiu um avatar com cabeça de borboleta e o corpo de peixe com pernas! Por mais incrível que pareça, era linda! Saltou em direcção a mim, prendeu-me com as suas patas lindas e disse-me:
- Quem és tu? O que estás a fazer no meu mundo ?
- Calma, eu sou um Chinpante e chamo-me André.
-Espera lá. Tu és o irmão do...
Por momentos pareceu-me que ela estava com lágrimas nos olhos.
-Sim sou o irmão dele.
-Desculpa ter-te atacado. Não era minha intenção. Só que há pessoas que nos querem atacar e eu e a minha aldeia estamos em risco de morrer.
- Mas o que se passa?
-Anda comigo e eu conto-te tudo pelo caminho.
Assim foi, andámos bastante. Eu só olhava para a sua beleza, até que ela anunciou a nossa chegada à aldeia.
Olhei para todos os lados e não percebia por que todos estavam tão tristes. Até que alguém se dirigiu a mim:
-Sabemos quem tu és e lamentamos muito a morte do teu irmão. Ele era um grande guerreiro.
Eu não sabia do que falavam. Mandaram-me segui-los e levaram-me a uma gruta onde estava escrito o nome do meu irmão. Reparei que por baixo do nome dele estava algo escrito que não entendia. Perguntei:
-Podia-me traduzir isto, por favor ?
-Sim. "Aquele que, neste momento, se encontra já homem e que já sabe muito da vida é quem me vai seguir. Poderei já cá não estar, mas estou sempre na memória dele. Ele seguirá o meu caminho e conseguirá salvar esta aldeia. Só ele o conseguirá fazer. Quando ele entrar pela porta do nosso mundo vocês verão quem ele é".
- Sabem quem é essa pessoa?
- Sim.
- Então diga-me quem é se faz favor.
-Só o teu coração te dirá.
De um momento para o outro ouviu-se um enorme barulho, lá de fora da gruta.
Fiquei tão curioso que decidi ir espreitar. Vi que a aldeia estava a ser atacada. Dentro de mim, senti uma força tão grande que decidi atacar quem nos estava a magoar. Peguei numa lança e lutei. Sem perceber como consegui salvei-os.
Era de mim que o meu irmão falava. A rapariga que me levou para esta aldeia, levantou-se e deu-me um beijo e antes de ela se ir perguntei-lhe:
-Como te chamas ?
-Aparece logo à noite na lagoa azul...
Era de noite a lua brilhava e ao pé da lagoa azul lá estava ela. Depois de nova pergunta, respondeu-me:
-Sou a Sónia. Fui mulher do teu irmão. E antes de ele morrer disse-me - ela pôs a mão no meu coração - "haverá um rapaz com o meu coração não tenhas medo" e eu sei quem é ele.
Ela aproximou os lábios dos meus e unimo-nos como por magia.
Quando dou por mim, acordei na minha cama. Não passou tudo de um sonho. Mas o laboratório do meu irmão existe...

Autobiografia da autora do Cavogira



Eu sou a Sara, mas toda a gente me chama Sarocas. Tenho 15 anos, nasci em Lisboa, a 5 de Fevereiro de 1996.
Moro com os meus irmãos, avós e com a minha cadela Luna. Tenho 4 irmãos, o Diogo, o Luís, o João e o Jonahtan, mas só moro com o Diogo e com o Luís.
O João mora com a minha mãe e com o marido dela. E o Jonahtan mora com o meu pai e com a mãe dele.
Jogo basquetebol há 10 anos e é a minha VIDA!
Sou baixa, tenho o cabelo castanho, olhos castanhos e nariz arrebitado. Toda a gente fala dele (do nariz), dizem que, quando eu estou a discutir ou a falar um pouco pior, ele começa logo a arrebitar... mas eu não acho. Estou sempre a dizer que o odeio e que é horrível, mas lá no fundo até gosto, é diferente (ah ah).
As coisas mais importantes da minha vida, são a minha Família e o Basquetebol!

Cavogira

Eu sou a Sara, mas toda a gente me trata por “Sarocas”. Tenho 15 anos e já vivi a história mais feliz da minha vida, tudo começou assim….

Estava sentada no sofá a ver televisão, tinha acabado de sair da escola e a minha mãe estava na cozinha a preparar-me o lanche.
Estava muito bem a ver um programa quando, de repente, interromperam a emissão e deram uma notícia de última hora que dizia: “Atenção: animal fora do normal anda à solta na cidade. Por favor, se o virem não lhe toquem, pois pode ser perigoso. Obrigado. Em breve, será transmitida mais informação”…
Mal vi aquilo fiquei completamente “louca”, eu era doida por Ciências, tudo o que estivesse relacionado com animais eu adorava; até já tinha pensado em ser cientista quando fosse maior! Fui logo à janela ver se via alguma coisa, mas nada…
A minha mãe perguntou-me o que se passava. Eu contei-lhe tudo e ela disse-me logo:
- Sara, não te vais meter em nada, e nem penses em ires à procura desse tal “bicho”. Vá, anda comer e deixa a televisão.
Fui logo comer, o mais rápido possível, não podia perder uma oportunidade destas!
Pensei… e pensei mas não me vinha nada à cabeça.
Este animal tinha mesmo de ser meu, mas ia-me custar tanto... Uff… nem queria pensar.
Ao jantar, estávamos todos à mesa e eu comecei a falar deste assunto. Ninguém achava que eu devia procurar o animal e todos me chamavam “maluca”. Os meus irmãos até duvidavam que o animal existisse.
Eu não lhes liguei nenhuma. Saí da mesa e fui para o meu quarto escrever o que tinha ouvido na televisão. Através da internet ia recolhendo as informações que os jornalistas iam dando.
Já era tarde. Fui-me deitar porque estava ansiosa. Só queria que amanhecesse para chegar à escola rapidamente, a fim de contar às minhas colegas o que sabia e para ver se os jornalistas tinham mais informações.
Finalmente, já era de manhã. Mal acordei, fui logo ver se havia mais informações sobre o “meu” animal… mas nada, começou mal o meu dia.
Saí de casa e fui para a escola. Esta não tinha quase ninguém, não percebia muito bem porquê. Fui para a aula e a minha professora disse que metade dos alunos não vinha à escola por causa do tal animal. Achei uma parvoíce! Eu queria encontrá-lo e os outros fugiam dele: era ridículo!
Quando saí da escola, resolvi ir fazer uma pesquisa sobre o meu animal... tinha que o encontrar. Era um espectáculo se o visse!
Procurei… procurei… mas nada, o animal não aparecia. Eu pensava “Será que já o encontraram?”…
Não, não podia ser, porque se o encontrassem iam matá-lo ou mandá-lo para um sítio bem longe daqui. Afinal era um animal estranho!
Enfim… tinha que continuar a procurá-lo, não podia deixar que ninguém se aproximasse dele, muito menos o apanhassem.
Quando cheguei a casa, estava a dar uma notícia na televisão a dizer que o animal cada vez estava mais perto das nossas casas, dizia que já lhe tinham tirado fotos e tudo. Fiquei furiosa, “porque é que as outras pessoas o vêem e eu não?”
No dia seguinte, fui procurar o animal. Não ia descansar enquanto não o encontrasse.
Fui até à Floresta Colorida, que era uma enorme floresta que rodeava a cidade e começava junto à minha casa. Era para lá que os animais iam todos: pássaros, répteis... tudo!
Eu fui com a Sónia e com a Susana, porque sozinha não metia muita piada... estávamos a conversar muito divertidas quando, de repente, passou um “animal” por nós um bocado estranho... parecia um cavalo, mas tinha manchas, que estranho!
Fiquei um pouco confusa, mas quando comecei a pensar… “é verdade a notícia que eu tinha visto falava de um animal que era metade cavalo metade girafa”. Batia certo, era um cavalo com manchas!
Comecei logo aos gritos e a correr para ver onde é que ele ia… Mas nunca mais o vi!
Fui para casa pensar no que haveria de fazer…
No outro dia, nem fui à escola, mas a minha mãe nem soube… Eu tinha mesmo que o ver outra vez!
Cheguei à Floresta Colorida. Ia com muito cuidado para não fazer barulho, para não o assustar.
Comecei a andar devagarinho, e lá estava ele, deitado, muito quieto. Parecia que estava morto.
Eu fui-me aproximando dele, mas quando estava mesmo a chegar, ele levantou-se muito rápido e fez um barulho estranho. Eu disse-lhe assim:
- Tem calma, não te vou fazer mal, apenas adoro animais e Ciências e adorava conhecer-te melhor. Não fujas de mim!
Com muito espanto meu, ele respondeu-me:
- Não te aproximes de mim, pois não gosto de humanos!... E fugiu.
Eu fui a correr para casa de boca aberta!
“Meu Deus, como é que era possível um animal falar? Será que eu ouvi mal? Ou estava a sonhar?”
No dia seguinte, cheguei à escola e contei à Sónia e à Susana o que me tinha acontecido. Elas não acreditaram (era de esperar!), mas eu disse-lhes para irem comigo, naquela tarde, à Floresta Colorida.
Chegámos, mas ele não estava lá.
Fiquei muito triste porque a Susana e a Sónia diziam que era tudo mentira e que eu estava a alucinar com o tal animal.
Elas foram-se embora e eu fiquei lá sozinha…
Passado um bocado, o animal apareceu. Veio ter comigo e disse-me:
- Tu achas mesmo que sou giro e interessante? É porque anda a cidade TODA a fugir de mim. Todos me querem apanhar para me matar. Achas que eu era capaz de fazer mal a alguém?
- Eu acho que não! Eu queria mesmo encontrar-te, pois acho que és lindo, apesar de seres fora do vulgar. És muito interessante, és único! Adorava estudar-te, saber mais coisas de ti. Acho que és fabuloso! – disse eu.
O dia foi passando e nós continuávamos a falar de sobre ele, sobre mim, sobre a vida, sobre TUDO!
Fui para casa jantar e ia extremamente contente, pois, no dia seguinte, depois da escola, ia levar a Susana e a Sónia comigo, para verem o meu novo amigo - o Cavogira (o animal estranho)!
Desta vez, elas chegaram e viram-no. Ficaram espantadas:
- Como era possível um animal falar? Muito estranho mesmo!
A partir desse dia, eu comecei a ir sempre ter com ele depois da escola, a levar-lhe comida, a contar-lhe as minhas histórias. Era o meu melhor amigo. Mas ninguém podia saber, nem mesmo a minha mãe, se não… nem queria pensar no que poderia acontecer!
Um dia, ele contou-me que era assim tão estranho porque o pai dele era Cavalo e a mãe era uma Girafa. Logo ele tinha que ser assim, metade Cavalo e metade Girafa.
Só que ele os tinha perdido. Ele contou-me que num dia em que eles tinham ido dar um passeio na floresta, uns caçadores vieram atrás deles. Como eram os três muito grandes, cada um teve que ir para o seu lado… E nunca mais se viram!
Fiquei muito triste, pois não ter pais deve de ser uma coisa horrível. Eu também lhe disse que não tinha pai, mas que a minha mãe valia por 100 pais ou mais, era a melhor sem dúvida alguma!
Passaram-se dias e dias, meses e meses e o Cavogira encontrava-se sempre comigo na floresta!
Eu gostava tanto, mas tanto dele, que o animal era uma espécie de “meu diário” - eu contava-lhe tudo e ele a mim… éramos mesmo bons amigos!
Um dia estava a chover muito, a trovejar, uma tempestade horrível… e eu fui ter com o Cavogira.
Ele estava muito doente, cheio de frio e com medo. Mas eu não podia fazer nada, ele era enorme! A minha casa não era assim tão pequena, mas mesmo assim ele não cabia lá. Para onde é que eu o levava? Ele assim ia acabar por morrer, com frio, doente... e com esta tempestade horrível… Nem queria imaginar. Sem ele, viver já não era a mesma coisa!
Eu não queria nada deixá-lo ali sozinho a noite toda. Ainda por cima ele tinha muito medo, era como eu… também tenho muito medo de trovoada. Mas eu sempre tinha uma casa para me abrigar… Ele não tinha nada!
Antes de eu ir para casa, ele abraçou-me à maneira dele, e disse-me que se acontecesse alguma coisa, para eu nunca o esquecer, porque ele ia fazer o mesmo. Nunca mais me ia esquecer. Ele dizia-me muitas vezes que eu era uma das coisas mais importantes da vida dele, e que NUNCA, mas NUNCA me ia esquecer. Eu disse-lhe o mesmo.
Fui para casa com uma sensação estranha, parecia que ele se estava a despedir de mim e isso não me agradava mesmo nada.
Não dormi a noite inteira, não parava de pensar naquelas frases doces e marcantes.
No outro dia, mal me levantei da cama fui arranjar-me e fui ter com ele. Mas quando cheguei lá puff… ele tinha desaparecido, não estava lá nada! Desatei a chorar… “Eu sabia que ele não estava bem e mesmo assim deixei-o lá sozinho.”
- Fogo, sou uma estúpida!
Quando me aproximei mais do sítio onde estávamos sempre… estava lá uma carta que ele tinha deixado para mim… ele devia ter pedido a alguém para escrever sei lá, mas era dele. A carta dizia assim:
“Minha querida Sarocas, tive que me ir embora, pois aqui não estava seguro, apesar de estares sempre comigo! Lembra-te sempre de uma coisa, eu NUNCA te vou esquecer, és uma amiga espectacular... nunca vou esquecer os nossos momentos e tudo o que passámos juntos!
Por favor não te sintas culpada, porque tu fizeste tudo para eu poder estar tanto tempo ao teu lado.
Agora chegou a hora. Eu tinha que ir à procura dos meus pais!
Prometo que, assim que puder, volto para te dar um abraço bem apertadinho! Nunca me vou esquecer de ti e vou ter muitas saudades tuas.!
Beijinhos , Cavogira”
Assim que acabei de ler isto, ainda chorei mais. Agora tenho uma certeza - todos nós, humanos ou animais, podemos parecer estranhos por fora, ou mesmo ter um aspecto horrível, mas o que interessa é como somos por dentro.
É como este meu amigo. Acreditem que não há nenhum como ele e, no entanto, andavam todos atrás dele para o apanharem e para o matarem.
Todos os dias, no mesmo sítio e à mesma hora, eu estava lá, mas nunca mais o vi!s are

Autobiografia do autor do Cartuga



Eu chamo-me Luís Pedro Domingues Soares.
Nasci no dia 20 de Setembro de 1996, na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.
Gosto muito de desporto em geral, mas o meu preferido é o futebol.
Vivo em Lisboa e pratico futsal numa equipa chamada Liberdade, que fica em Campolide junto ao Aqueduto de Águas Livres.
Antes de vir para Lisboa, vivia com a minha mãe em Aveiro, na freguesia de Oliveira do Bairro. Depois, passado algum tempo, vim viver com o meu pai para Lisboa .
Não gosto muito de estudar nem de escrever, mas tem que ser. Ando no 7.º ano na Escola Marquês de Pombal, em Lisboa.
Tenho 14 anos e este é o meu primeiro livro...

Cartuga

Há muitos, muitos anos, os seres humanos achavam que não existia vida em Marte.
Estavam completamente enganados… e sabem quem eram os seres que viviam por lá? Os nossos queridos animais de estimação – as cartugas.
Um dia, depois de ter recebido todas as imagens fotográficas e de vídeo, uma equipa de astronautas conseguiu chegar a Marte e andava a investigar se havia vida no planeta. Descobriu um ser estranhíssimo, mas não conseguiu fotografá-lo nem filmá-lo.
O animal é pequeno e castanho. A cauda é esverdeada. Parece uma mistura de cavalo com tartaruga, por isso os astronautas resolveram chamar, a esse ser que viram, cartuga.
O animal andava perfeitamente tranquilo pelo planeta até que, ao sentir a presença dos humanos, desapareceu sem deixar rastos.
A equipa de astronautas voltou à Terra e contou o que havia visto em Marte.
Mais tarde, regressaram a Marte - a equipa de astronautas e uns famosos cientistas. Andaram dias à procura do animal. Os cientistas já desconfiavam dos astronautas até que viram a cartuga. Tentaram apanhá-la, mas não conseguiram.
Acabaram por desistir. Voltaram para a Terra.
Meses mais tarde, chamaram os melhores cientistas e os mais experientes astronautas e regressaram às buscas.
Correram todo o planeta, exploram os cantos e recantos e não encontraram nenhuma cartuga. Procuraram as eventuais pistas que o animal tinha que ter deixado. Mas todas as marcas pareciam muito antigas e os humanos convenceram-se que já não o podiam encontrar. Acharam que o bicho havia morrido, porém nem o corpo conseguiam encontrar!
Desistiram e regressaram à Terra.
Contudo, no planeta Terra, existia um excelente cientista chamado Pedretty que não se cansava de estudar o caso.
Pedretty era muito inteligente, era um cientista famoso embora só tivesse 33 anos. Havia estudado na melhor universidade de Inglaterra, tirando uma especialização na mais conceituada Universidade dos Estados Unidos.
Pedretty era incansável. Trabalhava dia e noite. Acreditava que o animal estava vivo e que seria possível encontrá-lo. Através das imagens de sonda das naves espaciais enviadas para o espaço, ele estudava Marte de ponta a ponta. Parecia que conhecia melhor o planeta que a sua própria casa.
Um dia, estava a ver as novas imagens enviadas pelas naves espaciais e descobriu que o animal subia umas montanhas muito altas…
Insistiu em voltar ao planeta. Sabia que ia conseguir encontrar a cartuga.
Partiu com a equipa de astronautas na nave espacial.
Quando chegou ao local, mostrou a montanha que precisava de escalar.
Ninguém queria fazê-lo. Era difícil andar no planeta e escalar aquela montanha enorme seria quase impossível.
Mas o Pedretty era muito teimoso e destemido. Começou a tentar escalar a montanha e o resto da equipa acabou por segui-lo. No cimo da montanha vivia um casal de cartugas e suas crias.
Os humanos apanharam os animais, estudaram-nos e trouxeram-nos para a Terra.
Assim nasceram as cartugas, os animais de estimação que enchem actualmente as nossas casas...

Autobiografia da autora do Vacavalo



Chamo-me Kiranjeet Kaur, nasci a 8 de Março de 1997, em Punjab, na Índia.
Entrei para a escola com seis anos. Nunca chumbei até ao 5.º ano. Quando ia passar para o 6.º ano, vim para Portugal, para Lisboa.
Quando cá cheguei, os alunos estavam de férias. Os meus primos chegaram umas semanas mais tarde e foi uma alegria naquela casa! Íamos todos para o quintal brincar e andávamos felizes.
As férias acabaram e eu fui para a 4.ª classe e a minha prima para a 3.ª. Passei de ano e fui para a Escola Francisco Arruda, onde fiz o 5.º (depois de repetir o ano) e o 6.º anos.
O Director de Turma gostava que eu permanecesse na escola, mas não tinham vaga e disseram-me para escolher esta escola.
Aqui estou eu, na Escola Secundária Marquês de Pombal, a frequentar o 7.º ano.
Já me perguntaram se como comida indiana em casa… sim, como, mas não visto a roupa indiana porque não me sinto bem com aqueles trajes na escola...

Vacavalo

Vou contar a história de um vacavalo que adorava os seus donos.
Este vacavalo, tal como o nome indica, era uma mistura de vaca com cavalo, ou seja, o seu tronco e a sua cabeça tinham a forma de um cavalo e a sua parte de trás era em forma de vaca. O vacavalo era todo cor-de-rosa e tinha umas manchas pretas espalhadas por todo o corpo, mas a sua cabeça era castanha, tal como a de um cavalo.

«E pirlimpimpim... a história começa assim…»
A Ana era a dona do pequeno vacavalo, que se chamava João. Ela adoptou-o como seu animal de estimação, quando o viu numa loja de animais raros. Ficou encantada e, como estava na moda ter este tipo de animais, lá trouxe o João.
O pai dela tinha recebido três bilhetes para ir para o Algarve e ela estava com medo porque o seu João ia ficar sem ela! Foram, então, para o Algarve passar férias.
O João gritou:
− Boa! Tenho a casa só para mim. Vou brincar com as bonecas da Ana, jogar voleibol e também vou ver filmes.
A casa da Ana era grande e tinha um jardim à sua volta. Este jardim era enorme, tinha muitas flores de todas as cores e uma fonte com água fresquinha, para regar as plantinhas. A casa era branca, tinha dois pisos e muitos quartos.
O João adorava o jardim, porque podia brincar ao ar livre, mas também adorava estar no seu quarto, porque podia ir para a janela ver o mundo dos humanos.
O João estava a ver um filme de terror e ouviu um barulho estranho que vinha da cozinha. Ele teve de enfrentar um monstro de esgoto que fez um barulho arrepiante ao sair do lavatório. Este foi parar dentro da tigela de farinha e quando ele se levantou, assustou o João. Foi um susto bem grande!
Sabem quem era o monstro? Era um grande e gordo vacavalo, tal como o João, mas este não estava domesticado! Ele era muito gordo e metia medo. Cheirava a esgoto por todo o lado. Estava tão sujo que, quando andava, deixava as pegadas das patas no chão. Mas o João só de pensar que podia perder a atenção da sua dona ficou preocupado, porque ele pensava que a Ana poderia gostar mais do monstro… a sua dona já não iria querer que ele brincasse com as suas bonecas, já não iria querer jogar com ele à bola, deixando-o marcar golos.
O que o João mais queria era que o monstro voltasse para onde veio.
O vacavalo do esgoto disse ao João para ele lhe trazer as pipocas porque ele ia ver o jogo de futebol.
O João irritado pensou em enganar o vacavalo, dizendo-lhe que tinha um jacuzzi à sua espera, contudo o jacuzzi era uma sanita!
O plano do João era levá-lo para a sanita fingido que se tratava de um jacuzzi e empurrá-lo lá para dentro, mas quem foi parar lá dentro foi o João.
E o vacavalo disse:
− Então, tu pensavas que me enganavas?
O João ainda conseguiu gritar:
− Por favor, não puxes a alavanca! – mas o vacavalo nem quis ouvir, puxou o autoclismo e o João foi por água abaixo.
Foi parar ao mundo dos vacavalos.
O que aconteceu depois ninguém sabe. A verdade é que estes dois ficaram em mundos trocados, por causa da maluquice do João.

«Vitória, vitória: acabou-se a história!»


Autobiografia do autor do Tugre



Chamo-me Walter Alexandre Lima Ferreira Sério, nasci em Angola, Luanda, em 1997, dia 28 de Abril.
Sempre tive uma vida agitada. Passei grande parte da minha vida com a minha mãe. Era uma mãe e um pai para mim, porque eu raramente via o meu pai que estava em Portugal.
A minha mãe era uma lutadora. Graças a Deus, nunca me faltou nada na minha antiga casa. Quando a minha mãe precisava de ir comprar alguma coisa para abastecer a loja, eu ficava a atender.
A minha mãe sabia um pouco de tudo: mecânica, comércio, construção civil, etc. Eu, a observar, a minha heroína, a minha super mãe, lá aprendia também um pouco de tudo...
Sempre tive uma caligrafia horrível . Para me ajudar, a minha mãe dava-me explicações, aliás como também dava a muitas pessoas da minha rua. Eu era muito feliz lá, tinha grandes amigos, muito boas pessoas... Mas, infelizmente, a minha mãe faleceu.
Tive que vir para Portugal: grande terra em tradição. É bastante fria! Quando cá cheguei, lembro-me de sentir o frio nos ossos...
A minha sorte foi ter uma madrasta angolana que me compreendia lindamente …
Estudei em Miraflores, depois na Escola Evaristo Nogueira, na Serra da Estrela, e depois vim para a Escola Secundária Marquês de Pombal, onde ainda estou.
Gosto de Ferrari, de carros desportivos, de tunning e de modificar carros.

Tugre

Eu sou o cientista Walter. Ouvi relatos de tribos que avistaram um lendário animal. As tribos acreditam que esse animal foi guardião dos Deuses, por isso fiz uma primeira viagem para saber se esse animal existe. Viajarei pelo mundo fora, até descobrir se o bicho é verdadeiro.
Comecei por falar com as tribos que dizem que o viram. Descreveram-me o animal: metade tigre, metade tubarão. Disseram-me que é preto com riscas azuis e que sempre que é visto, está nos pântanos. Acreditam que seja lá o seu habitat natural. As tribos resolveram dar-lhe o nome de tugre - tubarão + tigre. Segundo ainda os relatos que ouvi, o animal tanto pode passar a vida na água como na terra.
Mas eu quero e preciso saber mais: quanto pesa, o que come, o seu A.D.N., etc.
Vou procurar nos maiores pântanos e, com muita sorte, irei encontrar um tugre.
Contratei um especialista de desenho para ver se consigo fazer um esboço do animal com as descrições que tenho. O senhor fez-me estes que aqui apresento.
Como ainda não vi nenhum tugre, decidi chamá-lo Yakinje, pois é o nome de uma das pessoas que o viu pela primeira vez.
Maio de 2011
Fui ao Brasil para fazer a minha expedição. Falei com o meu pessoal e contratámos pessoas das tribos que conheciam o pântano.
Começámos por pôr câmaras e armadilhar o maior pântano.
Passei a minha primeira noite no pântano - é horrível, tem demasiadas melgas! Mas com ou sem melgas, tínhamos que dormir na mesma...
Na manhã seguinte, um operador de câmara disse que uma das armadilhas disparou. Fomos a “voar” com esperança de ter apanhado o nosso bicho, mas infelizmente era só um crocodilo com quase 3,5 m de comprimento. O animal não parava de abanar a jaula e estávamos todos cheios de medo de chegar perto daquela fera. Depois de algum tempo, lá conseguimos libertar o bicho.
No dia seguinte, decidi procurar o Yakinje em vez de ficar à espera que ele chegasse até nós. Pegámos no nosso barco e vimos uma barbatana dorsal a rasgar a água. Acelerámos o barco, íamos em grande velocidade, alcançámos a tal barbatana... mas afinal não passava de uma raiz de uma árvore que flutuava e estava a ser levada pela corrente.
Passaram-se três semanas e já estávamos sem esperanças, até que um dos nossos repórteres nos avisou que tinha acabado de ver uma barbatana. Fomos com tanta pressa que até me esqueci de me vestir... fui de boxers e de chinelos.
Era o TAL, era o nosso bicho. Estava tão eufórico, que me aproximei demasiado do animal. Com medo, ele tentou atacar-me e depois enfiou-se no rio a fugir.
Pusemos o barco a trabalhar. Velocidade máxima. Peguei numa corda, lancei-a e apanhei o seu focinho. Com a ajuda dos meus companheiros, tirámos o animal da água e amarrámos a boca para não nos morder...
O Tugre queria fugir. Abanou-se e abanou-se, até ficar sem forças. Apanhámo-lo, fizemos análises ao sangue, medimos o corpo, pesámo-lo, pusemos-lhe um chip que serve para o identificar e para seguir o seu trajecto via satélite.
Consegui o que queria! Descobri o animal!
Ficámos também a saber que esse animal só aparece uma vez por ano.
Dizem as pessoas da tribo que o Tugre só aparece porque o Deus da Guerra o mete na terra para castigar os HOMENS que destroem os pântanos...

Autobiografia da autora da Cobroleta



Chamo-me Susana Isabel Marinho Duarte, tenho 13 anos, e nasci em Lisboa, no Hospital São Francisco Xavier.
Os meus pais são de Ponte do Lima e vou lá passar as férias com o meu irmão gémeo, os meus pais, tios, primas, etc.
Quando entrei para a 1.ª classe tinha 6 anos e andava na Escola EB1 de Santo Amaro.
No 2.º ciclo, andei na Escola EB2,3 Francisco de Arruda. Agora estou no 3.º ciclo e ando na Escola Secundária Marquês de Pombal, onde nunca pensei estar… não a escolhi, mas daqui não quero sair. Nunca chumbei e espero nunca chumbar.
Pratico karaté, de que não gosto nada, e natação desde os 3 anos de idade.
Gostava de tirar o curso de Medicina, porque gosto de ajudar e de salvar vidas.
Para mim, o mais importante da minha vida são a minha família e os meus amigos.

Cobroleta

A cobroleta é um animal que se formou através de uma cobra e de uma borboleta.
Vocês querem saber como é que nasceu a cobroleta?
Essa é a história que eu vos vou contar!

Há muitos milhares de anos atrás, uma cobra muito grande vivia sozinha numa ilha.
Um dia, uma borboleta muito bonita e simpática foi fazer uma viagem até essa ilha.
A borboleta ficou muito curiosa com aquele espaço, andou a passear pela ilha, mas não encontrou ninguém. Até que viu a cobra...
A borboleta dirigiu-se à cobra e perguntou-lhe:
- Porque é que estás sozinha aqui nesta ilha?
- Porque toda a gente se foi embora – disse a cobra. – Sabes, a ilha é um local demasiado sossegado. Não existe nada a não ser um mini-bar que eu fiz para não me sentir sozinha… para além disso, há palmeiras e umas casinhas que estão praticamente abandonadas. Eram das pessoas que vinham para cá passar uns dias de descanso, mas como os seres humanos não aguentam muito o silêncio, deixaram de vir…
Com muita curiosidade, a cobra perguntou-lhe o que tinha ido lá fazer e a borboleta respondeu que ia para lá viver porque parecia um lugar muito bonito e sossegado.
A cobra não quis dizer nada, mas ficou muito feliz porque ia ter uma companhia naquela ilha.
Passados uns dias, quando a borboleta já estava mais ou menos adaptada à ilha, a cobra convidou-a para ir dar uma volta para se conhecerem melhor.
A cobra sempre quis saber porque é que ela, de facto, tinha ido para aquela ilha viver.
- Porque acho sossegada - exclamou a borboleta, mas logo acrescentou – sabes, na verdade eu vim viver aqui para esta ilha belíssima porque andam atrás de mim, pois sou uma borboleta rara… os homens andam atrás de mim, dizem que sou a única na Terra que faz não sei o quê… - e começou a choramingar.
A cobra ficou muito preocupada e prometeu ajudá-la.
Ao fim de algum tempo, apareceram uns homens à caça da borboleta.
Eles viram-na e começaram a correr atrás da borboleta. A cobra ouviu os gritos e foi logo ver o que se estava a passar.
A borboleta voou em direcção à casa da cobra e escondeu-se lá dentro.
Os caçadores cercaram a casa da cobra e disseram:
- Sai daí, se não a cobra morrerá.
A borboleta não queria que isso acontecesse e saiu. Mas a cobra, como teve medo que os Humanos levassem a sua amiga, abriu a sua boca e fingiu que engoliu a borboleta.
Os homens queriam matar a cobra, pois esta havia engolido o animal mais raro do mundo.
A cobra fugiu com a borboleta na boca.
Os caçadores tentaram ir atrás, mas foi impossível apanhar a cobra veloz. Decidiram, então, ir-se embora e a cobra levou a borboleta até casa.
Quando chegou a casa, a borboleta deitou um pozinho na língua da cobra.
A cobra pôs a borboleta no chão e foi para sua casa.
No dia seguinte, quando a cobra acordou tinha umas asas de borboleta lindíssimas! Quando as viu começou a gritar.
A borboleta ouviu os gritos, foi lá ter com ela e perguntou-lhe antes de ver as asas:
- O que tens?
- O que é que eu tenho? Eu agora tenho asas de borboleta - disse a cobra furiosa.
Quando a borboleta viu as asas ficou de boca aberta.
A cobra pediu-lhe e ajuda e a borboleta chamou um curandeiro de outra ilha próxima.
O curandeiro examinou a cobra e disse à borboleta que as asas apareceram por causa do pó que ela libertava, por isso ela era tão procurada pelos humanos… explicou-lhe que era uma borboleta muito rara que quando libertava aquele pó, poderia criar asas em qualquer ser vivo. Estas asas nunca mais desapareceriam.
Quando a cobra soube dessa péssima notícia, disse à borboleta que nunca mais a queria ver e jamais iria sair de casa.
- Que vergonha! Onde já se viu: uma cobra com asas!
Mas a borboleta fez a cobra mudar de ideias. Explicou-lhe que ela agora era um animal diferente, mas mais atraente e muito especial para ela.
A cobra gostou do que ouviu da borboleta e acabou por concordar. Também não existia ninguém na ilha que a pudesse ver...
Pediu à borboleta que lhe ensinasse a voar e a borboleta ensinou-a com todo o prazer.

E foi assim que nasceram as nossas cobroletas…

domingo, 26 de junho de 2011

Seres Imaginários


Olá, chamo-me Walter.
Eu e os meus colegas recebemos uma proposta do Conselho de Turma - criar seres imaginários.
Todos concordámos e por momentos ficámos todos a pensar: “como vai ser o meu animal…” Eu até já sentia um “cheirinho a queimado” lá na sala, porque estava a acontecer um momento histórico: toda a turma estava a pensar!!!
Foi muito giro. Tivemos a desenhar e a pintar na aula de E.V e ficávamos todos sujos.
No início ninguém gostava do seu desenho, mas depois começámos a gostar. O professor ficou admirado com o nosso desempenho, mas claro tínhamos dias: “uns melhores que outros”, tal como na meteorologia nuns dias faz sol noutros chove.
A verdade é que o produto final ficou bem bonito, não acham?

Este é Tugre



o meu animal imaginário - é uma mistura de tigre com tubarão!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dia do Espectáculo

Ensaios para o teatro da "Carochinha"

Preparativos para o Teatro da "Carochinha"

Dia da Língua Materna

Teatro de Natal

Nas aulas de Língua Portuguesa, ouvimos uns contos de Natal e seleccionámos dois. Alterámos o texto para texto dramático e começámos os ensaios... fizemos muitos!!!
No primeiro ensaio, embora fosse na aula de Estudo Acompanhado, eu também lá estava porque não tinha tido PLNM. Toda a turma se fartou de rir quando viu a Sara a fazer de PAI NATAL. A Sara, muito gorda, encheu o fato de Pai Natal de almofadas... E no dia do Teatro? Quando a Sara caiu da chaminé, todos se começaram a rir...
A Sarocas era o PAI NATAL.
A Catarina era o MENINO JESUS.
A Susana fazia de MENINA DA CASA.
O Walter era o robot.
O Rodrigo era o PAI.
Adorei o TEATRO!
Parabéns a TODA A TURMA!!!!
Kiranjeet

domingo, 27 de março de 2011

ÚLTIMOS ENSAIOS E 1.ª APRESENTAÇÃO

Os nossos ensaios correram sempre muito mal… ou porque nos esquecíamos da fala, ou porque havia um telemóvel a tocar… mas esforçámo-nos muito para poder fazer este trabalho e apresentá-lo aos meninos da Casa Pia. Correu bem, os meninos até pediram para repetir… e lá teve o Zé Manel que voltar a entrar em acção… Esperemos que a próxima corra tão bem quanto esta…

ÚLTIMOS RETOQUES

Andámos a brincar, no início, mas depois o tempo não era muito e foi uma grande pressão. Mas, mesmo assim, não foi para todos… só para os mais responsáveis porque os outros continuaram a brincar.

PARA ESTES CORAÇÕES

Depois de estudarmos a literatura oral e tradicional, o Rodrigo sugere este título… Olho para cada um e vejo de facto um coração… um sofre, outro dói; um brinca, outro goza; um sorri timidamente, outro dá uma gargalhada; um refila quando quer um carinho; outro é mal-educado e não percebe que o é; um agride porque precisa apenas de mimo; mas todos batem cheios de esperança, de juventude, de brilho, de carinho e de alegria.Estes são os corações que tenho diante de mim. Às vezes tenho vontade de lhes bater porque faltam às aulas, porque têm participações, porque são refilões, porque são mal-educados, porque chateiam… mas não resisto ao enorme CORAÇÃO que cada um tem dentro de si. E refilo, e zango-me, e faço cara de má… tudo para os educar e torná-los uns melhores seres humanos, com uns CORAÇÕES ainda maiores.

DIÁRIO DO PROJECTO

Este blogue servirá como uma espécie de diário do trabalho que os alunos do 7.ºB da Escola Secundária Marquês de Pombal estão a realizar nas disciplinas de Língua Portuguesa e Educação Tecnológica.Na disciplina de Língua Portuguesa, começaram por seleccionar os textos que iam passar a texto dramático. O escolhido foi o conto de José Eduardo Agualusa “Sábios como Camelos”. Estudaram o texto dramático, os discursos directo e indirecto, relembraram tempos verbais, determinantes e pronomes e, juntos, passaram o texto narrativo para dramático. Na disciplina de Educação Tecnológica estão a fazer os camelos, o Grão-Vizir, os ministros… como se pode ver no filme que se apresenta…
05/2010